sexta-feira, 25 de junho de 2010

Copa



Situações sérias a parte, pois o objetivo é justamente o inverso (descontrair), eu vou falar do assunto do momento (tô na moda) A COPA.


Não entendo muito de futebol, claro! Isso nem é feminino. Futebol e direção eu deixo para os homens.


Mas quando o futebol é moda, booooooooom, daí é ooooutra coisa.


Fiquei muito triste com a ausência do Kaká hoje em campo, ainda mais porque agora eu tenho NET em casa e a nitidez da TV esta ótima, seria um boooom (muito bom) momento para ele jogar.




Gostei muito do comentarista do último jogo que dizia: "o Kaká leva 3 com ele!!!!"
Não sei ao que - exatamente - ele se referia, mas...


..."puxa vida", eu tb vou com ele!!!!!



rsrsrsrrss....


Outra das minha identificações é com o Dunga... Desconfio de uma pulada de cerca, pois aquele geniozinho....


Eu faço igualzinho a ele dirigindo quando estou irritada com os motoristas impacientes.
Enrugo a testa e, fico vermelha, e.... %$#*&¨%$$#####%%$#@@$¨!@##@@@!!!!!!!!!!


E por falar em motoristas impacientes, eu lembro da vez que cortaram a frente do meu carro quando ia com amigos para um evento....



Era de manhã bem cedo, e eu estava recém acordando.
Fui abrindo a janela do carro com toda a lentidão de uma semi-acordada, ou semi-dormindo (depende de tu querer metade do copo cheio ou metade vazio) e bons segundos depois tomei fôlego, coloquei a cabeca para fora e gritei a plenos pulmões:

- BARBEIRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA


Meus amigos deram um PULO no carro!!!! Jamais poderiam prever a ação retardada....


Depois do susto cairam na risada e quando passaram de novo pelo carro da barbeira meu outro amigo NIPI (Nao Identificado para Preservar sua Imagem) foi vermelho de raiva para a janela, tomou ar e gritou:

- feia!


Que decepção, e eu que achava meu amigo tão macho...
Não preciso dizer que isso foi há alguns anos, mas eu recordo sempre que tenho oportunidade.


Maaaaaas.... os comentários da copa, apesar de "na moda" são de acordo com meus conhecimentos de futebol (quase nada).



Que o Grêmio é o melhor, bom, isso não se discute. Nem eu.


Acima a foto da minha mãe bem coladinha no Dunga (diz ela q foi um encontro a trabalho. Nem quero saber quem são aquelas crianças todas na volta...)


OBS.: Um SALVE para Márcia Cesarino, pessoa mais que especial!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Homenagem ao meu lindo

Artigo sobre o primeiro transplante do pai. Mal sabíamos que essa trajetória ia exigir dele mais uma batalha...


Luiz Paulo Ruschel Daudt

Uma trajetória de sobrevivência, um exemplo de vida.

“Um passo difícil até a ressurreição”. A frase expressa o sentimento de Luiz Paulo Ruschel Daudt, ao relatar sua luta para a realização de um transplante de fígado. Movido por sua alegria de viver, determinação e apoiado por fortes laços familiares, enfrentou um ano de espera até a realização de sua cirurgia. Depois de vencer muitos obstáculos e enfrentar os sintomas causados por uma cirrose hepática, Luiz Paulo é o modelo de um pai de família trabalhador – ao mesmo tempo em que ocupa o cargo de chefe da rádio escuta na Assembléia Legislativa de Porto Alegre, mantém uma exemplar dedicação à família. Por ele a riqueza está no convívio familiar e na realização de um trabalho bem feito.

Seu pai Luiz Carlos Antunes Daudt era militar, faleceu general. Sua mãe, Ruth Nathália Ruschel Daudt lecionava Língua Inglesa. Luiz Paulo, que nasceu e sempre morou em Porto Alegre, completou seu primeiro grau na escola Presidente Roosevelt. De lá, concluiu seu ginásio no Colégio Militar e posteriormente na Escola Infante Dom Henrique. Fez curso técnico de máquinas e motores na escola Parobé onde já participava de política estudantil. Esse era o período mais rigoroso da Ditadura Militar, período do Ato Institucional número 5, entre os anos de 1968 e 1971. Nessa época, mudou seu turno escolar para a noite e escondido de seu pai trabalhou em seu primeiro emprego; como balconista da loja Lauro Loureiro Lima na rua Vigário José Inácio no centro de Porto Alegre. Parou de estudar e foi trabalhar na produção de cinema, período em que viajou muito.

Sem tomar conhecimento foi procurado em sua casa para depor muitas vezes, e ao não ser encontrado foi tido como se estivesse na clandestinidade. Ao retornar para sua casa, em agosto de 1972, quatro homens bateram a sua porta e ao identificarem-no o chamaram para responder algumas perguntas. Luiz Paulo foi interrogado, preso e torturado com choque elétrico, pau de arara , além de torturas psicológicas.

Haviam seis depoimentos obtidos à base de torturas que citavam seu nome por ter participado de movimentos secundaristas e Luiz Daudt foi tomado como peça articuladora entre diferentes movimentos de rebeldes.

Entre as torturas que sofreu lembra com certa mágoa o dia em que foi posto para dormir em uma cela após horas sendo espancado. Foi-lhe dado um poncho para que se cobrisse. Luiz Daudt diz: “não sei ao certo quanto tempo dormi. Acho que mal cochilei. Acordei sendo espancado pela turma do turno seguinte ao que me pôs a dormir por estar me cobrindo com o ponche do chefe deles”. Ele havia sido alvo de uma sacanagem que estava sendo realizada por uma rivalidade que existia entre os turnos.

Durante esse tempo, fora da cadeia a família de Luiz Paulo o procurava e a sua presença era negada. Sob muita pressão externa de sua família, que exercia de certo modo uma influência pelo fato de seu tio Alberto Ruschel ser um ator famoso e seu pai general, foi admitida a sua presença e realizada a sua libertação. Porém na ocorrência que lhe foi dada consta que tinha sido retido para depor e no mesmo dia liberado. Fato que não é verídico. Muitas das pessoas que foram presas como Luiz Paulo Daudt nunca mais foram encontradas. Hoje, se sabe, que muitas delas, foram mortas e jogadas no mar, o que talvez não tenha acontecido com ele graças ao empenho e prestígio de sua família.

“Eu era um idealista, acreditava que estava ajudando a salvar o Brasil e de repente fui tomado como bandido. Saí errante; desencontrado.” Essa frase expressa a fase vivida posteriormente por Luiz Paulo Daudt que continuou trabalhando com cinema mas hoje se avalia como “traumatizado e paranóico” naquela época. Entre outras coisas Luiz Daudt bebeu muito; revive o dia em que o seu filme foi exibido paralelamente ao festival de Gramado em que ele chegou a tomar uma garrafa de Whisky durante a solenidade.

Passou por uma fase de introspecção onde se voltou à filosofia e, em especial, a Nietzsche. Alguns anos depois, fez teste vocacional e foi apontado, entre outras opções, para área de comunicação. Fez curso pré-vestibular e começou a cursar a faculdade de publicidade na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS – mais tarde se descobriu no jornalismo, curso em que posteriormente se formou. Na faculdade voltou a praticar a política estudantil, em um período que já era de Abertura Política e foi presidente do Centro Acadêmico Arlindo Pascoaline na Famecos. Foi também na faculdade que conheceu sua esposa, Rita Campos Daudt, com quem é casado até hoje e tem três filhos.

Começou sua carreira jornalística na Zero Hora como noticiarista, sendo promovido a redator, subeditor, editor, repórter especial e durante quase sete anos trabalhou simultaneamente na rádio Gaúcha como redator do Ipiranga. Depois que terminou o curso de jornalismo, voltou a estudar fazendo um curso de pós-graduação quando foi convidado a lecionar na PUCRS e a partir dessa nova incumbência, passou a freqüentar um curso de complementação pedagógica.

Foi mais ou menos nessa época, ano de 1982, que descobriu que sofria de cirrose e que posteriormente teria que fazer um transplante de fígado. Naquela época essa era uma cirurgia arriscada e sem perspectiva de uma sobrevida muito grande. A operação era usada nos últimos estágios da doença e esse não era o caso de Luiz Paulo que, como descobriu a doença cedo, conseguiu manter uma boa qualidade de vida durante muitos anos. Uma alimentação saudável, exercícios físicos e a ausência de bebidas alcoólicas mantiveram a doença estável por 21anos.

A cirrose é uma doença degenerativa do fígado e que não tem cura. Inevitavelmente, Luiz Paulo, começou a sentir as conseqüências de sua doença. Seu fígado não filtrava bem o seu sangue, surgiram varizes em seu estômago que estouravam e precisavam ser constantemente cauterizadas entre outros males. O grande problema do paciente que vai realizar um transplante de fígado é que além de ser um dos transplantes mais complicados - por ser um órgão com muitas terminações nervosas - é que o paciente, quando chega à mesa de cirurgia já está com seu corpo todo muito debilitado, aumentando muito o risco de complicações na cirurgia. E essas complicações em cirurgias desse porte são muitas vezes fatais.

Ao surgirem tais complicações, Luiz Daudt foi encaminhado à fila de espera transplantes. Seguiu-se, então, uma jornada de freqüentes consultas e exames pré-operatórios. Ele podia continuar trabalhando normalmente se a doença lhe permitisse, mas mantinha uma alimentação restrita e iniciou o uso de medicamentos com fortes efeitos colaterais; inclusive emocionais. Os familiares de Luiz Paulo foram auxiliados por uma Assistente Social, que fazia parte da equipe de transplantes da Santa Casa de Porto Alegre, para que soubessem agir, compreender e acolher Luiz nas dificuldades de sua trajetória, inclusive nos perigos da reação de um dos remédios que tomava, pois levava muitos pacientes à depressão, irritação e às vezes até tentativa de suicídio. O remédio também causava esquecimento e era de incumbência dos familiares lembrarem os diversos horários em que ele deveria ser medicado. Além disso Luiz também estava imuno-deprimido.

A espera do órgão durou um ano. Em agosto de 2003, Luiz Daudt foi chamado. Em sua primeira ida ao hospital, o transplante não foi realizado pois é de praxe que se chame os dois pacientes compatíveis e respectivos da fila. No hospital se escolhe o mais adequado. Porém, umas três semanas depois, Luiz foi chamado novamente e dessa vez era o seu transplante o que seria realizado.

Um transplante muito bem planejado em hospital onde não haviam novidades para Luiz. Tudo o que ali aconteceria era de sua sabedoria, os papéis estavam encaminhados para seus familiares restou apenas assiná-los. Luiz Daudt tinha conhecimento inclusive do que aconteceria com o seu corpo, em caso de um fracasso no seu transplante, e quais poderiam ter sido esses fracassos, pois isso havia lhe sido descrito piamente em um contrato que ele teve que assinar. Sabia também como ocorreria o transplante em caso de esse ter sido realizado com sucesso.

No hospital o tratamento que é dado às pessoas que irão ser transplantadas é ágil. Raspagem nos pelos, raio x de pulmão, coleta de sangue venoso... Após todos os procedimentos estarem prontos, o paciente pode ficar o tempo que resta em um quarto do hospital com a família até a hora da cirurgia. Após, Luiz foi deitado em uma maca e segundo ele, “lá me fui como um carrinho de supermercado. Despedidas semi baqueadas dos familiares.”

O que aconteceu depois fica na memória de sua família, que pôde escolher dois de seus integrantes para levá-lo até a mesa de anestesia de onde Luiz comenta que teve seus olhos mareados de emoção por ver que a família já não poderia mais cruzar a porta pela qual estava entrando. Na sala de anestesia, Luiz descreve os troncos e cabeças dos médicos que o rodeavam como parecendo enormes, ele teve pouco tempo para pensar em algo nesse momento difícil, era mexido por todo o lado e logo foi anestesiado tendo como última lembrança a impressão de ter batido com a cabeça.

A família de Luiz sabia que o transplante duraria em torno de nove horas, porém tentou em vão, antes disso buscar informações do paciente. Apenas depois de essas exatas nove horas terem transcorrido, quando os familiares já esperavam notícias na saída do bloco cirúrgico, é que os médicos cirurgiões, um casal, lhes deram a notícia de que “a cirurgia do Sr. Luiz Daudt terminou, durou nove horas, ele está em estado regular. Estão fechando ele e após isso ele irá para UTI”, narra sua filha Ana Rita.

“O despertar significava um ainda estou vivo. Porém, foi cercado de dúvidas. Eu tinha apnéias durante o sono e foi-me posto um respirador que me sufocava. Aquele respirador virou para mim uma tortura e eu racionalmente não tinha controle do corpo, apenas da mente. Pensava em como dominar a dor, pois assim eu fazia há trinta anos atrás nas sessões de tortura. Porém eu me sentia derrotado, não conseguia segurar minha lucidez nessa situação que se tornava mais tensa e insuportável a cada momento.”

Luiz Daudt não tinha conhecimento, mas já tinha sido visitado por sua esposa e filha na UTI enquanto estava desacordado. Ana Rita narrou sua breve visita ao pai na UTI: “Estava com o respirador amarrado em sua boca com um cordão. Seus dentes e língua estavam aparecendo e sendo comprimidos pela corda deixando sua boca com uma aparência torta. Cheio de aparelhos, ouvia-se o sinal de seus batimentos cardíacos, e este, cessava por um breve espaço de tempo. Esses eram instantes de verdadeiro terror onde meu coração parecia parar junto com o mundo ao meu redor. Mesmo vendo após algum tempo que esse acontecimento era normal, a sensação era inevitável. A temperatura dele era de 37,6 e ele estava amarelo. Cada vez que eu olhava para o seu rosto me vinha a pergunta; onde está você agora? Sua expressão era ruim, como se fosse apenas um corpo ligado a aparelhos; vazio. Dentro de mim extravasava um desejo desesperado de que ele tomasse conhecimento de que estava tudo bem, de que estava vivo. Eu queria vê-lo em seu corpo novamente.”

O desejo de sua filha foi realizado, e após três dias na UTI, Luiz Paulo foi para o quarto, onde passou mais um mês se reabilitando e acostumando seu corpo a nova condição. Sua recuperação foi considerada muito boa dentro de seu quadro e, atualmente, Luiz Daudt já se encontra usufruindo de sua “segunda vida”. Voltou a trabalhar e leva uma vida praticamente normal.

Essa foi uma trajetória marcada por dois exemplos de sobrevivência. Se os ditos populares dizem que “o que não mata fortalece” Luiz Paulo Ruschel Daudt, duplamente fortalecido, é mais um exemplo para que essa sabedoria seja levada adiante.

Doaçao de Sangue

Amigos,

Além de doações de sangue precisamos de muita oração, boas energias, ou seja lá como for que chamas essa corrente que - tenho certeza - ajuda muito.

Hoje ele não passou o dia muito bem, pegou uma infecção, o que - dentro do quadro dele - é um momento de muita atenção.


Quem quiser informações, me contatem, pois ele não esta conseguindo falar no momento. Aviso a todos quando estiver melhor para que possam ligar. anaritadaudt@yahoo.com.br

Quero agradecer imensamente aos amigos que estao apoiando a campanha de doação de sangue para o pai, segue alguns:



http://pequenaservilhasenesperas.blogspot.com/2010/06/luiz-paulo-daudt-precisa-de-doacao-de.html



http://jorgecorrea-correando.blogspot.com/2010/06/urgente-ajuda-para-um-colega-jornalista.html



http://praiadexangrila.com.br/u-r-g-e-n-t-e-sangue-para-o-daudt/



http://www.visaopanoramica.com/2010/06/20/nota-urgente-pedido-de-doao-de-sangue/



http://www.previdi.com.br/



http://www.ubervu.com/conversations/www.visaopanoramica.com/2010/06/20/nota-urgente-pedido-de-doao-de-sangue/



http://br.buzz.yahoo.com/search;_ylt=A0LEUGjQlCJMYP4AegGDo9dF?p=luiz+paulo+ruschel+daudt



http://www.amordaminhavida.com.br/n/in/entretenimento/2010/6/12774/nota-urgente-pedido-de-doacao-de-sangue.html

Nome: Luiz Paulo Ruschel Daudt
Local: Banco de Sangue da Sta Casa
Independência, 75, Centro - PoA/RS

Atendimento de seg a sexta das 7:30 as 18:00 (nao fecha ao meio dia)
Sabado das 7:30 as 12:00

Necessário levar identidade ou CNH ou CLT

Maiores informações: 51 3214.8025

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Não cai longe do pé...

Pode até ser complicado ir de SC ao RS todas as semanas, mas isso me vale cada uma...



"Não cai longe do pé" é a fruta que fica perto da árvore. Assim estou para meu pai.



O humor levemente sarcástico é nitidamente de família. Aí vão duas do papai norris:


Meu pai comenta:
- Vou deitar.

Enfermeira:
- Sr Luiz, queres deitar na caminha?

Olhei para ele buscando a expressão de irritação, pois - é óbvio - que ele não ia deixar passar o jeito dela de falar, como quem se refere a uma criança ou a um rertardado. Muito menos a redundância do comentário... Em sua expressão o meio sorriso surgiu com aquela faísca no olho....

Ele dispara:
- Não! Quem sabe eu me deito no parapeito???!!!

Minha acao quando ela se virou para buscando com o olhar um auxilio:

Viro para o lado e disfarco.

Meu pensamento quando ela me olhou buscando auxilio:

"PEIN!!! Segura essa!!!!! hahahahahahahha...."


No outro dia eu atendo um dos 5 telefones dele (ele tem uma cestinha para carregar eles todos e mais algumas coisas. Como um bom 'papai norris', ele tem sempre tudo que é necessário... )



E o motivo de tantos telefones, é óbvio, um NORRIS não se deixa enganar pelas empresas telefonicas, utiliza sempre o plano mais barato.




Enquanto eu falava com a telemarketing que estava ligando, logo dispensando (eu adooooro dispensar telemerketings) ele fazia gestos negativos.

Eu:

- "perai, pai, estou me divertindo"!


...(uns segundos)....



Eu feliz:

- ahá, dispensei ela!!!!

Meu pai para mim:

- Naaaaaaaao, minha filha!!!! Era para ter enrolado, deixado falar!!!!


- Haaaaaaaaaan???


- Esse telefone é pula-pula!!! (plano telefonico que dá créditos proporcionais às ligacoes recebidas)...




Mas falando do que eu puxei, tenho que dizer: jamais chegarei ao status de "filha norris". Eu sei, grande decepção... Minha inclusive....


Chego em casa e minha geladeira esta com aqueeeeele cheirinho. Vou logo consultar minhas colegas dona de casa...


- Ana (assim sou denominada lá), é só cheirar a comida e ver o que está estragado!

Eu (empolgada, afinal, pela expressão parece um problema muito simples, ufa!)

- Haaaaa, então é.... (comecando - tardiamente, óbvio - a assimilar) ... cheirar??? (desespero)


Peraí, ta tudo errado, ela disse CHEIRAR? Cheirar a comida estragada???

- Cheirar??? Tu disse cheirar????


Ela (confusa) e -como se fosse óbvio e simples.

- Claro!!!




20 hs, saí do trabalho e - mesmo sem ter dormido bem na noite anterior - me mandei para o super. Comprei tudo novo, cheguei em casa e esvaziei tudo que é suspeito da geladeira.


Pra tudo tem solucao!!!!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

E por falar nele...


Qto mais eu trabalho, mais trabalho me aparece!

Ontem trabalhei até muito tarde (e continuei trabalhando por e-mail em casa quando cheguei, pois meu e-mail, de alguma forma, virou um pesadelo de solicitaçoes, avisos, e demandas que eu nao consigo vencer), e - passado o meu horário - fui resolver um pepino com a minha gerente que aproveitou e pediu para eu tocar um treinamento na sede da TV (que é num morro aqui de Floripa) no outro dia bem cedinho.


O que quer dizer: chegar mais cedo no trabalho e acordar beeem mais cedo porque eu nao sei chegar neste local, que é muito mais longe do que a sede habitual. OK!


Eu amo trabalhar, e - confesso - acabo muitas vezes criando essa demanda. Afinal, quero mesmo ser referencia, quero ser conhecida, lembrada. Faz parte!


Mas nem todos os dias acordamos dizendo "bom dia sol, bom dia lindas árvores".



Entao depois de dormir tarde e mal, acordei bem cedo e fui descobrir o caminho da tal sede (OBS.: tem 2 caminhos, um por uma vila barra pesada e outro - mais longe - e mais indicado. É claro que meu GPS odioso manda ir pela vila).


Perdida na Ilha da Magia, olhei para os lados - de repente - descobrindo: estou em floripa. MORO em floripa.



É, eu desconfiava mesmo: A FICHA NAO CAIU.


A sensacao era de que nao era real. Era um sonho, e - dependendo da perspectiva - um pesadelo! Como tudo na vida, que tem seu lado bom e o seu lado ruim.


E eu procuro sempre olhar pro lado simpatico da moedinha, estou de mal com o lado ruim, nao consigo encará-lo!!!! E nem adianta neste caso!


Amigos, eu confesso, me deu um panico!!!! Nem tudo sao flores, e a saudade aqui nao perdoa!



Algumas pessoas me ajudam muito nisso, tenho minha nova amigona Priscila, cujo a definicao melhor é aquela: CASA CHEIA!!! Pois já chega enchendo tudo com a energia sobrando que tem!!!!



A minha - mesmo ausente - sempre presente amiga insuperavel TATA!!! AMOOOOO...



E meu amigo revelacao Mosca, que - por mais que ja tivessemos otimo relacionamento - consegue me encher de alegria sempre.


Tenho outros amigos e primos que tanto amo aqui, mas como tenho ido a poa quase todos os findes, acabo nao conseguindo me aproximar muitas vezes apesar dos inumeros convites e boas intencoes.



Eu sei, se estou indo tanto para poa, porque tanta saudade, nao é? Nao consigo explicar tb!!!! So espero que este seja aquele post que eu va ler la na frente e pensar: oooolha eu naquela fase de adaptacao ainda!!!!


Bom, é isso, hj foi um desabafo!!!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

Recorde

Depois de 2 noites quase sem dormir, hoje eu bati o recorde de trapalhadas...


Tá difícil até de lembrar p/ contar, mas vou fazer um esforco, pois eu realmente me puxei.


Minha última peripécia hoje foi manobrar 10 mil vezes o carro para colocar na garagem aqui do predio. e.... NAO, meu vizinho nao estava com o carro lá atrapalhando, nem é tao pequena assim tb, nem tao dificil....


é o conhecido problema que esta entre a direcao e o banco do motorista.



Mesmo assim dei 2 treinamentos. e cada um deles tinha 2 filminhos (que eu ja vi 10 mil vezes). Fiquei em pe, pois dormir em treinamento é o oh (principalmente se tu dormir no treinamento que tu esta dando).... Exceto uma desiquilibrada (tb nao queria encostar na parede, q aquelas alturas parecia confortavel. era perigoso).


Usei uma tatica, claro.... Eu ficava sobrepondo a fala dos autores... Assim q nem crianca mesmo:




"A RBS conecta voce ao seu mundo!"


Mas tive bom senso, e nao falei o final.



Eu tb derrubei um monte de coisas, raspei a roda no cordao da calcada e deixei minha mala passar na esteira do aeroporto (ia correr atras dela, mas tinha muita gente, e eu nao queria fazer strike neles: "ei, sai da frente, minha mala lááááá...!!!").


Enfim, conforme os flashes do meu dia virem na cabeca amanha eu conto. Tenho que ir pra cama (depois de jogar toda bagunca q tem encima dela pra um canto qquer da casa).

quarta-feira, 2 de junho de 2010


eh....

Eu odeio frituras!!!

Nao... nao eh por algum preconceito light...


Eh que eu fico ridicula fritando. Esquento o oleo. Ja sei que tem que ficar bem quente antes de jogar as coisas dentro, se nao vira uma gosma.


Quando eu jogo, pinga aquele monte de coisa, e...



Eu saio correndo!



Primeiro eu analiso a panela, olho para tras (para ver se nao vou bater em nada quando fugir dos pingos), jogo a coisa ali do mais longe possivel (como braco beeem esticado), e corro.


Quando chego na porta volto meu olhar para a panela novamente e fico olhando aquela porcaria sujar toda minha cozinha.


Engracado, nao recordo desse acontecimento com a Lorena ou minha mae... Qual sera a tatica???


Alguem ai sabe?